A história da eletricidade

Quando pensamos em eletricidade, vem à tona todas as facilidades e tecnologias que utilizam esse bem para funcionar. Tanto que as pessoas ficam preocupadas quando há uma queda de energia, pois a eletricidade está presente desde o banho quente do chuveiro até a conservação dos alimentos na geladeira.

Por isso, é importante reconhecer as mentes perspicazes e inovadoras que observaram os primeiros registros do que veio a tornar-se a energia elétrica. No texto a seguir, apresentamos um resumo das fases mais marcantes para que você compreenda como o processo foi evoluindo ao longo do tempo.
Inicialmente, é preciso esclarecer que vários pesquisadores participaram do processo de evolução da energia elétrica. Contudo, o primeiro a perceber a reação elétrica foi o filósofo grego Tales de Mileto, que viveu entre os séculos 6 e 7 a.C. Ao friccionar uma haste de âmbar (resina vegetal) com um pedaço de tecido, ele percebeu que a reação atrai pequenos objetos.

A reação foi denominada élektron e, consequentemente, de eletricidade. Vale acrescentar que o fenômeno testemunhado pelo filósofo trata-se do princípio da eletricidade estática. Apesar de ser descoberta muito peculiar, não atraiu interesse de outros no período.

Somente por volta do ano 1600 o tema tornou a ser analisado pelo médico e físico William Gilbert. O avanço na pesquisa possibilitou a criação de termos como energia elétrica e força elétrica. Dessa maneira, observou-se que não somente o âmbar, mas outras substâncias podem provocar o efeito de atração, contribuindo com o estudo do magnetismo.

Avançando no tempo, Benjamin Franklin demonstrou em 1752 que o raio era elétrico, graças ao famoso experimento com uma pipa. Outro personagem importante foi Otto von Guericke, que inventou uma máquina geradora de cargas elétricas por meio de uma esfera de enxofre girando e criando atrito com o solo.
Uma das primeiras iniciativas para compartilhar energia elétrica com a população aconteceu em 1875, por meio de um gerador instalado em Paris, para ligar as lâmpadas de arco da estação. Outro marco importante foi o surgimento da primeira hidrelétrica, construída na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, nas cataratas do rio Niágara.

Ainda na década de 1920, o potencial de perigo nas instalações elétricas era muito maior que o dos dias atuais. Situações de risco aconteciam com mais frequência porque os fios não eram aterrados. Portanto, se um dos fios sofresse danos, de modo que houvesse fuga da corrente elétrica da fiação, a consequência poderia ser incêndios ou choques elétricos graves.

A tecnologia auxiliou na segurança das instalações, com o aterramento dos fios e o desenvolvimento dos disjuntores. Ou seja, se uma edificação foi construída nas décadas de 1950 e 1960, é preciso uma reforma em toda a rede.
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